Oi gente, eu sei que fiquei sumido por um bom tempo mas cá estou eu novamente, com uma postagem muito especial, é o mês do orgulho LGBTQIA+ um momento muito importante para nós que fazemos parte dessa comunidade que vem sofrendo durante anos e que ainda tem muito que lutar pela frente.
Eu queria compartilhar um pouco da minha história. Eu sempre soube que não era hétero desde pequeno(acho que desde os 7 anos ou algo assim), fácil não é? Seria se eu não tivesse reprimido esse sentimento por um longo período. Quando se cresce em uma família conservadora todas as coisas que fogem dos "padrões" impostos são considerados errados, então mesmo bem lá no fundo eu sabendo quem eu realmente era eu não queria ser "diferente", "errado", "um desgosto", chegando até mesmo ter sido homofóbico no passado o que eu não me orgulho nem um pouco, e mesmo assim o sentimento de estar vivendo uma vida que não era minha sempre existiu, além é claro de eu não poder negar o fato de que durante todo esse período de negação eu sentir atração tanto por garotas como por garotos. E foi só durante o ensino médio que eu finalmente aceitei quem eu sou me sentindo mais confortável comigo mesmo. Infelizmente eu sei que minha família não vai me apoiar então eu ainda vivo a vida que eles acreditam ser a "melhor", mas sendo sincero isso é o de menos pra mim, eu aprendi a me aceitar e a me amar primeiramente e sei que essa parte da minha vida é passageira e que logo vou poder seguir minha vida sem precisar me esconder de ninguém.
Eu sei que muitas pessoas não possuem trajetórias tão simples ou até possuem e que talvez sejam bem mais "fáceis", mas a verdade é que a nossa luta continua sendo a mesma e me deixa muito triste saber que mesmo todos nós compartilhando de um mesmo sentimento existam pessoas dentro da própria comunidade que sejam preconceituosas e é claro que eu estou falando dos bissexuais e dos pansexuais que são colocados contra a parede constantemente pelas pessoas que deveriam acolher eles e sempre com o mesmo discurso, de que eles estão em cima do muro, não aceitando que você pode sim sentir atração tanto por homens como por mulheres, assim como por não binários e assim vai. Além dos próprios estereótipos que existem envolvendo a gente e que muitas pessoas da comunidade faz questão de reforçar como sendo o "padrão" e que caso você fuja disso você precisa rever seus conceitos sem falar sobre as pessoas que são forçadas a se assumirem mesmo não estando confortáveis e preparadas.
A nossa luta não é apenas externa contra os padrões e pensamentos fúteis da sociedade mas também interna contra padrões impostos pela própria comunidade.
Como eu disse a nossa luta ainda está longe de acabar e não vai ser bonito, pelo menos não o processo, mas o resultado vai ser satisfatório.
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Eu queria agradecer a Jessie Pangaio que me inspirou a fazer essa postagem, vou deixar o link da postagem dela aqui --> E começa junho...
E lembrem-se: Ninguém conhece você melhor do que você mesmo.💙💙
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